O encerramento do contrato do governo estadual com o IGH para administrar o Hospital Regional Luís Eduardo Magalhães expôs as dificuldades do sistema de saúde no Extremo Sul da Bahia.
A medida, anunciada nesta terça-feira (30), ocorreu após a Sesab identificar sérios problemas na condução da unidade. Entre eles, falta de insumos básicos, demora em procedimentos cirúrgicos e superlotação da emergência, onde mais da metade dos pacientes, segundo a classificação de risco, poderia ter sido atendida na Atenção Primária.
A situação gerou preocupação, especialmente em relação ao atendimento de obstetrícia. No entanto, o governo assegura que não haverá interrupções nos serviços dessa área, cabendo ao Instituto Setes reorganizar os fluxos para garantir estabilidade.
O HRDLEM possui 152 leitos e mais de 900 funcionários, sendo referência regional. O desafio da nova gestão será recuperar a confiança da população e garantir que a alta demanda seja atendida de forma eficiente.
Enquanto alguns veem a decisão como necessária, outros questionam a capacidade do novo instituto de enfrentar os mesmos obstáculos em tão pouco tempo.
